Bate-papo com Heitor Castro
Heitor Castro é formado com honras pela GIT - Guitar Institute of Technology - e passou pelo lendário Abbey Road, Londres. Sua trajetória na licenciatura é marcada por métodos inovadores que garantem um amplo desenvolvimento do aluno, são 25 anos de experiências positivas. Criador de um curso online para HORIZONTALIZAR os improvisos na guitarra, Heitor falou um pouco sobre os objetivos e a sua metodologia "O que faço de diferente? Eu pego desde o guitarrista com mais técnica ao aluno que sabe apenas os desenhos básicos da pentatônica, que está começando a se mover ali dentro (no braço). De forma bem gradual e intensa, movendo entre dois desenhos, depois com três... Isso tudo com exercícios, repetição em diversas bases, andamentos e tons. Ligo dois desenhos, depois ligo três, depois quatro, cinco, etc. É muito pessoal e bem massivo, é praticamente um personal trainer da guitarra".
Heitor, que iniciou no instrumento aos dez anos, é um apaixonado pelos guitarristas de jazz fusion, como Al Di Meola e John McLaughlin. E por influência de outro monstro do instrumento, Pat Metheny, tocou por um bom tempo com uma Gibson 175. "Antigamente a titular era uma Gibson 175, usada pelo Pat Metheny, mas depois comprei uma Gibson Les Paul. Cara, essa me conquistou! É uma Les Paul com uma afinação robótica, você toca o botão e as tarraxas já afinam, o que é excelente para show, você não perde tempo".
Ugo Medeiros - Você tem um curso para horizontalizar na guitarra. O que seria isso?
Heitor Castro - HORIZONTALIZAR é uma forma de ficar livre no violão ou na guitarra. É partir de um ponto X e chegar em um outro ponto passando por diversos desenhos. Uma das limitações mais comuns entre os guitarristas é quando estão improvisando e pensam em um determinado desenho. Fazem uma frase, respiram, mas ficam bem limitados. Até movem a mão e continuam em outros locais, mas, como disse, presos em uma ideia de desenho apenas. Esse curso é completamente focado nisso, visa o desenvolvimento desses desenhos, nas transições, na movimentação por toda a extensão do braço da guitarra. A ideia do curso é que o aluno consiga conduzir através de trilhas lógicas, diversos caminhos, e isso consequentemente o levará a uma maior liberdade de improviso. O guitarrista ficará livre, não mais fechado em apenas um naquele desenho, tocará bem diferente.
UM - Há diversos cursos online para tocar guitarra, qual o diferencial do curso que você oferece?
HC - Em primeiro lugar é a qualidade didática, por isso temos uma aceitação muito grande. Estamos no mercado há 25 anos, sou formado na GIT com honra e tive uma experiência no Abbey Road, em Londres. O que faço de diferente? Eu pego desde o guitarrista com mais técnica ao aluno que sabe apenas os desenhos básicos da pentatônica, que está começando a se mover ali dentro (no braço). De forma bem gradual e intensa, movendo entre dois desenhos, depois com três... Isso tudo com exercícios, repetição em diversas bases, andamentos e tons. Ligo dois desenhos, depois ligo três, depois quatro, cinco, etc. É muito pessoal e bem massivo, é praticamente um personal trainer da guitarra. O curso tem 23 passos graduais e infalíveis. Para você ter ideia de como é gigantesco, ofereço uma parte grátis de duas horas!. O curso tem mais de 10 horas, podendo chegar a 12 horas.
UM - Como começou o seu contato com a guitarra?
HC - Comecei a tocar sozinho mesmo, autodidata, lá pelos meus dez anos. No começo escutava muito Queen e Yes, mas logo depois parti para o jazz. Me tornei um apaixonado por Al Di Meola, John McLaughlin e Pat Metheny, esses são os meu principais guitarristas.
UM - Quais as suas bandas e guitarristas favoritos?
HC - Acabei falando na resposta acima, mas reforço em relação ao Pat Metheney. Ele é o principal porque é um grande compositor, além de um estupendo guitarrista. Isso me toca demais. Admiro muito o Hermeto Pascoal e o Egberto Gismonti pois também são grandes compositores.
UM - Qual a sua guitarra favorita? Ou você é daqueles que tem uma guitarra específica para cada ocasião?
HC - Bem, eu tenho diversas guitarras. Antigamente a titular era uma Gibson 175, usada pelo Pat Metheny, mas depois comprei uma Gibson Les Paul. Cara, essa me conquistou! É uma Les Paul com uma afinação robótica, você toca o botão e as tarraxas já afinam, o que é excelente para show, você não perde tempo. Ela afina todas as notas direto. Som fantástico, reação e tocabilidade maravilhosas. É uma guitarra bem carinha, mas valeu cada centavo.
UM - Mande um recado para os jovens guitarristas e reforce a importância do seu curso!
HC - Cara, siga o seu sonho e faça sempre o que você ama. Hoje em dia muita gente se torna escrava do trabalho e do dinheiro, mas o que nos faz feliz é, justamente, fazer o que gosta. Isto é o que trará felicidade e leveza. Portanto, se você ama tocar guitarra, invista tempo nisso. E esse curso vai te ajudar porque ele muda a sua forma de tocar. Diversos ex-alunos mandam depoimentos nesse sentido, sempre dizendo que pós-curso tocam completamente diferente. Eu mesmo, Heitor Castro, quando criei e consolidei a metodologia e os passos, a coisa de andar entre os desenhos, comecei a tocar diferente. Tive um tocar muito mais fluido, pela ideia, e não aquela jaula de um desenho determinado. É um curso muito interessante, te garanto, venha com a expectativa bem alta. Você não vai se decepcionar!
Você é guitarrista e busca pelo aprimoramento no instrumento? Não perca tempo, clique na imagem abaixo e invista em um curso renomado, com ótima metodologia e que expandirá suas possibilidades de improvisação!